Já sabia, já o sabia há muito
tempo, mas o que realmente não sabia é que os grandes filhos da puta, podiam
pilotar aviões. Na minha santa ignorância, julgava que quem tem a
responsabilidade de velar pela segurança de centenas de pessoas, teria
obrigatoriamente de ser alguém equilibrado, preparado psicologicamente para
toda e qualquer eventualidade, com capacidade para aguentar o stress e a
depressão. Mas afinal não.
E então, como os grandes filhos
da puta podem pilotar aviões e, para além disso, são uns grandes cobardes,
podem utilizar essa profissão para assassinar pessoas, muitas pessoas. São
cobardes porque não tiveram coragem de dar um tiro nos cornos, ou para se
atirarem de uma ponte, ou simplesmente para a linha do comboio, nem apenas para
espetar um garfo no cu. Sempre é preciso menos coragem para despenhar um avião
e matar o pessoal que pagou para ter uma viagem tranquila.
Agora, alguém veio dizer que este
assassino filho da puta, lhe tinha confidenciado ter o sonho de um dia ficar
famoso. Mas se queria isso, podia apenas ter dado um tiro na “vaca gorda”, pelo
menos teria agora quem o aplaudisse. E depois podia ir alugar um monolugar e
despenhá-lo nos Alpes, ou no oceano, que tanto me fazia.
“Casa roubada, trancas na porta”
e vai ser obrigatório estarem sempre dois tripulantes na cabine. Mas o que me
espanta é que os portugueses tenham adoptado essa medida já, quando todos
sabemos que os grandes filhos da puta em Portugal não são pilotos da aviação
civil.
Então, deixo aqui uma sugestão às
agências de viagens que vendam roteiros envolvendo esta companhia de aviação, para
submeterem aos seus clientes, uma declaração mais ou menos com este teor:
“Eu (Nome Completo), declaro ter
conhecimento, que nesta companhia aérea, existem pilotos que costumam despenhar
aviões quando se sentem deprimidos, ou porque querem ser famosos, ou porque a
mulher os trocou por outro, ou porque o filho mais novo fez xixi na cama, ou a
gata malhada pariu um gato preto.
Sendo assim, assumo toda a
responsabilidade se o mesmo me quiser suicidar com ele, prescindindo de toda e
qualquer indemnização pela minha morte (assistida).
(Localidade/Data)
(Assinatura)”
#2121
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