As perguntas não se perguntam,
As respostas não precisam saber-se,
As dúvidas desaparecem,
Esquecem-se, para aproveitar
O que se quer, do momento,
Da presença, do encanto
Que nasce, que se vê,
Que insinua cada olhar,
Que preenche o riso que cresce
Nas brincadeiras, nas asneiras,
No consumir de um tempo
Que pára, que nos junta,
Que nos mistura.
Tudo serve de pretexto,
Para esquecer as dores,
Os sonhos adiados,
As esperanças perdidas,
E a “Criança” que em nós habita,
Renasce, refaz-se,
E a infância já esquecida,
Retorna o velho pião,
Que gira na roda da paixão.
#1175
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