sábado, 5 de outubro de 2013

“Cosmos”


No negro da noite,
Milhões de estrelas se acendem,
Dançam, rodam, desenham
Traços de luz, consomem-se
Para sempre, nascem
De repente. São longínquos
Sóis, que outras vidas alimentam,
Que em cada um vivem,
Guardando em cada brilho
Um segredo.

Perdidos nesse “Cosmos”
Infinito, estão os sonhos
Que lhe entreguei,
E com cada um nasceu
Uma estrela, transformada
Em sol de mundos improváveis,
Que não são meus
Mas de toda a gente.

#1174

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