Cavalos, muitos,
Brancos, negros, dourados,
Castanhos; tantas cores têm,
Sem poeira no seu galope,
Enquanto o dorso sobe
E desce, em dança igual,
Ritmada; atravessados os corpos
Por varão que os segura,
Controlando o seu passo,
Impedindo que se cheguem,
Transportando cavaleiros
Sem tamanho, alimentados
Em brincadeiras
Que as crianças abraçam
Nas risadas, e os outros
Revivem nas lembranças.
Cavalos que habitam
Um “Carrocel”, onde o sonho
Anda à volta, contrariando
Os ponteiros do relógio,
Num tempo que anda ao contrário.
#1130
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