“Cada” borboleta guarda
Em si, a paleta do pintor que a criou;
“Cada” floresta alimenta
No seu ventre, o Lobo astuto que a defende;
“Cada” trovão canta
A melodia, do compositor surdo que o compôs;
“Cada” raio abate
A árvore, da eterna paixão que o incendiou;
“Cada” vaga embala
O navio, do sonho longínquo que a enrolou;
“Cada” vendaval apaga
A vela, que ilumina a treva que o soprou.
“Cada” borboleta, floresta, trovão,
Raio, vaga, vendaval, são luz,
Coragem, silêncio, ardor, esperança;
E “Cada” um é vida.
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