Hoje visitei um mundo paralelo. Vi, li e sorri.
O meu eu de lobo, de predador, de assassino implacável, aquele que não se arrepende, que nunca esquece, que espera a hora de ripostar, de dilacerar, com a calma e a frieza de quem já matou tanto, sentiu-se vingado sem que para isso precisasse esperar, porque a presa do predador avistado depende e não o pode desafiar ou evitar.
O meu eu de poeta sensível, esse eu forte na sua fraqueza, apenas conseguiu sentir pena, muita, uma infinita pena, de assistir a um ténue esbracejar.
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