segunda-feira, 28 de julho de 2014

“Corpos-que-se-tocam”



Na completa escuridão
Dos espaços,
Perdidos por detrás de cada
Galáxia,
Percorrendo distância Incomensuráveis,
Ultrapassando a luz
Na vertigem da queda,
Há “Corpos-que-se-tocam”,
Que se roçam,
Que colidem,
Desfazendo-se no que resta
De poeira.

No espaço omisso
Das mentes,
Há “Corpos-que-se-tocam”
E se sentem,
Descrevem-se em gemidos,
Iluminam-se em sentidos,
Penetram-se na comunhão
De dois quereres.

#1875

2 comentários:

Anónimo disse...

Há tanto tempo que não passo por aqui.... agora vi que tinham caído uns texto no meu mail.... e cá estou eu, meu Querido Amigo a ler os teus sempre MAGNÍFICOS e deliciosos textos

Beijos
DD

Eu não sou ninguém disse...

DD, tinha saudades tuas. Obrigado.
Beijos para ti querida amiga.