Pedras douradas,
Todas alinhadas,
Marcas de caminho,
Num chão de fogo,
Coberto de florestas
De jasmins;
Abelhas gritando impropérios,
Lobos voando no meio
Dos mistérios,
Monges de gatas
Apanhando alecrim;
E o cheiro da salsa,
E a mulher rasgada,
A vidraça quebrada,
A muralha incendiada
Que se avistava sem fim…
E o algodão azul
Escorrendo da montanha,
O sopro do sol,
O caminhar do vento,
O horizonte que te desponta,
As mãos que te tocam,
O abraço que nasce
Num outro amanhecer,
Dourando os cabelos
Que são vermelhos,
Transformados em “Alucinação”
Que me faz despertar,
Olhar,
Ver,
Desejar.
#1425
Sem comentários:
Enviar um comentário