As árvores que avisto
Ao longe, vergam lentamente
Cada tronco, embalados por uma leve
Brisa, que percorre cada folha,
E no seu passar, faz ouvir
A sua cálida e doce melodia;
Cá em baixo, mais perto do chão
Verde, da relva que tudo atapeta,
As flores, deixam-se arrastar
Por esse hino, que o vento compôs;
As borboletas no seu voar,
Visitam cada pétala, respeitando
O ritmo, num bailado de cores;
Entre tudo, misturada com tudo
O que vejo, caminhas, balançando,
Na tua interpretação dessa “Dança”,
Onde todos se encaixam, tornando
Mais sensual a tela que se dilui
Nos meus olhos,
Acendendo todas as vontades,
Que no meu corpo
Esperam por ti.
#1186
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