Num tempo que não existe,
Num enorme mar sem marés,
No meio de um furacão sem vento,
Perdidos numa praia deserta,
Admirando tonalidades de um sol da meia-noite,
Surge,
A “Cumplicidade”,
Que nasce quando os olhos se encontram,
Trocando a ternura que nos invade;
No dar as mãos, quando se acariciam,
Se entrelaçam os dedos e cada um,
Reconhece o espaço que por ele esperava;
No abraço tímido, que encosta os corpos,
E em crescendo, torna os braços
Grades, que se recusam em nos libertar;
Nas coxas que me prendem
em anel que rodeia a minha cintura,
na explosão de prazer do sexo apetecido.
Cada “Cumplicidade” é vontade,
Força, calor, sedução;
Cada “Cumplicidade” é uma prova de amor.
#1185
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