O que sinto não tem “Cor”,
É completamente transparente,
No seu vermelho tão quente
De paixão,
No amarelo estafado
Da saudade,
No alaranjado do amor
Encantado,
Também em versos cantado
Nas verdes rimas, misturados
No azul que pinga
Da caneta.
São cores, são vozes,
São gritos, sentimentos
Que se pintam, que tingem
A paisagem, cegam as sombras
Em cada noite, em cada esquina,
Em cada cama e deixam
Escrito nos lençóis,
O que duas bocas ardendo,
Esgotaram no tempo
Sem dizer.
#1167
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