Às vezes é preciso “Chorar”,
Para que o sentimento diga
O que guarda, escondido
Dentro to peito e liberte
A força amarrada, a raiva
Adormecida, faça sangrar
A ferida infectada, oprimida,
Para que possa sarar.
É preciso que se oiça o grito,
Que se engula a cor do ódio,
Expelindo os odores de cada
Semente de ciúme,
Que se acalme a tempestade
Que corrói as entranhas
E talvez, quem sabe,
Voltar a “Chorar”.
“Chorar” é um verbo,
Que conjugado com uma cumplicidade,
Afagado pela TUA mão,
Respirado no teu ombro,
Custa menos a suportar.
#1141
Sem comentários:
Enviar um comentário