domingo, 29 de setembro de 2013

“Casamento”


Nem papéis, nem juras,
Nem joelhos no chão,
Nem deusas ou deuses,
Nem profetas do infinito,
Promessas de paraísos distantes,
Envoltos em neblinas brancas,
Nem anjos entoando trombetas,
Nem virgens de papel,
Nem anões sentados
À volta da mesa,
Nem as maçãs do pecado
Temperadas com o mais puro
Mel,
Nada disto é o que querem
Que seja.

“Casamento” é apenas ter
A liberdade de abandonar
E, mesmo assim escolher ficar.

#1134

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