quinta-feira, 26 de setembro de 2013

“Casas”


Monte de tijolos,
Que da argamassa colada,
Ganham forma, erguem
Paredes, tectos, escadas,
Desenham “Casas”.
“Casas” que abrigam pessoas,
Abrem portas de quartos,
Rasgam janelas
Para horizontes, para luares;
Mas “Casas” não abrigam amores,
Não protegem paixões,
Não vivem sonhos,
Não matam saudades.

“Casas" não são lares.

1 comentário:

Maria disse...

Caraças...tão bem retratado!!!
Faz de conta e vazios...