quarta-feira, 25 de setembro de 2013

“Cansaço”


Os minutos passam, correndo,
As palavras aparecem, rindo,
Chorando, gritando tristezas, alegrias,
Calando-se nos silêncios, dissolvendo
Desejos, descendo, mergulhadas em marés,
Salpicadas de lágrimas,
Chispando brilhos acercados nos olhos;
São tropeços, são quedas, são pedras,
São espumas, são cores, são pássaros,
São flores, são perfumes, calores
Do teu regaço.

São palavras; de cada uma nasce
Um verso; cada verso,
Veste o poema; do poema
Transborda a esperança; esperança
Viva, que impele o sonho; sonho ardente,
Crescente, onde a paixão não permite
Nenhum “Cansaço”, na cumplicidade
De um silêncio, ou
No calor de um abraço.

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