São borboletas azúis, frias,
As que se misturam com os segundos
De cada espera;
São borboletas amarelas, desesperadas,
Nos seus voos desnorteados,
As que transportam, consigo,
Cada desilusão encontrada.
São borboletas laranja, mornas,
Calmas, as que habitam
Cada sonho perseguido, encontrado.
São borboletas vermelhas, quentes,
As que alimentam a paixão
Que se consome.
São borboletas multicores, enormes,
As que vejo em cada desejo
Que se acende com a lua.
Voam juntas, presentes, em cada
Olhar, em cada toque, nos momentos
Conseguidos, na vida que se consome
Devagar. São “Canção”, são melodia,
São esperança, sonho
Que não me quer deixar.
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