És sonho com com que me deito
Todas as noites, dissolvendo cada pedaço
Da escuridão que me envolve, nos brilhos
Que dos teus olhos povoam cada estrela;
És sol que desponta em cada manhã,
Evaporando as névoas que sobraram,
Acordando a orquestra de rouxinóis
Amarelos, embalando cada borboleta,
Desabrochando em cada flor, nos dedos
Da tua mão que me espera;
És uma tempestade tropical, um furacão,
Que me invade, suga todas as mágoas,
Mistura os sabores de cada verão
Tórrido, com desejos de noites invernosas.
És uma suave “Brisa”
Em cada silêncio, que preenche
As minhas narinas com o perfume
Do mel, a que a tua boca sabe.
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