O eterno desassossego do saber,
do investigar como foi, porque foi, chafurdando páginas poeirentas, de todos os
livros que consegue alcançar, inundando-se de imagens irreais, de pensamentos
que escoam como nevoeiros incertos, mergulhando nas vagas alterosos de poemas
escritos por poetas cegos, ou na eterna magia de uma melodia, entoada por
harpas douradas, completas-te.
Os olhos brilham a cada
descoberta, a boca sorri a cada nova verdade, mesmo que não sirva, mesmo que
acabada, arrumada que já foi, catalogada na caixa da imaginação, misturada com
outras, pronta para ser usada depois, modificada, cozinhada na próxima provocação.
Sempre disposta a aceitar
desafios, por mais loucos e distantes que se avistem, em horizontes incertos e
inseguros, sacrificando tudo o que se desfaz no caminho pedregoso, sangrando
pelo prazer de conseguir; pelo, tantas vezes amargo, sabor de uma pequena vitória,
sem desistir.
A Gueixa, não se oferece, não se
vende, não é uma qualquer, mesmo quando com elas se confunde, na imagem difusa
de uma contraluz. A Gueixa é amor, é paixão, é sonho, é saber, é ternura e
carinho, é ajuda, é alma irrequieta; a Gueixa é a liberdade que lhe foge, é
passo a passo, é dança.
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