A tua sombra refrescava
A parede da casa, onde te encostavas;
O banco, arrumado sob a tua copa,
Recebia-me, quando aproveitava
A leitura de Eça; carregavas centenas
De bagas e, o seu castanho avermelhado,
Lembrava-me cada pôr do sol.
Quantas vezes o teu tronco
Me apoiou, enquanto, distraidamente
Ouvia o cantar dos pássaros.
“Azufaifo”, nome estranho
Para uma árvore que nasceu,
Num quintal que não era meu.
Sem comentários:
Enviar um comentário