Junto as cores do arco-íris,
Todas, colho um pouco do azul
De um horizonte, despejo o dourado
Do sol que me toca, o verde que pingou
Daquela folha ali; deixo
Que a gota de chuva se entranhe,
Que o floco de neve se derreta,
Que a lava do vulcão, arrefeça;
Junto tudo na palma da tua mão,
Misturo com o brilho dos teus olhos,
Coo pelo nosso olhar cruzado;
Inflamo a mistura, na chama da paixão,
Deixando que o pó desse
Carvão inunde a tela branca,
Virgem, imaculada; esbato o negro
Com as nossas cumplicidades,
Por entre o espaço de um abraço.
Na tela resultou “Arte”;
“Arte” de amar-te;
Uma “Arte” chamada AMOR.
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