quinta-feira, 19 de setembro de 2013

“Arrebatadora”


Como iria saber?
Como poderia adivinhar?
Quem ME pode culpar?
Quem TE poderá acusar?
Aconteceu como acontece sempre;
Veio do nada, surgiu de repente,
Forte, avassaladora, “Arrebatadora”;
Queimou todo o chão, fez renascer
O menino, acordou o homem
Distraído, acendeu uma enorme fogueira,
Juntou as vontades, teceu cumplicidades,
E cresceu; cresceu.

O que poderíamos fazer?
Era impossível evitar!
Como se foge da paixão?
Por isso agarrámos a mão
Que nos estendeu.
Não tiveste culpa,
Nem EU.

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