Por vezes gostava de usar
A “Ambiguidade” como defesa,
Erguê-la, construir um muro
Que me abrigasse do vento contrário,
Que me escondesse dos olhares,
Das lutas; um muro que me impedisse
De encarar, de enfrentar, que ocultasse
Os dentes de lobo que teimam
Em aparecer, provocar, desafiar.
Já tenho cicatrizes que cheguem,
Já tenho derrotas que cheguem,
Já venci vezes que cheguem;
“Ambiguidade”, ajuda-me a descansar.
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