Quando ao longe se adivinha
A silhueta, recortada em linhas
Que tão bem conheço, avançando
Devagar, enquanto cada pé procura
Um pouco de chão,
E o corpo baila a um ritmo sensual,
Ondulante, provocador;
Enquanto imagino cada momento
Que não chegou, cada prazer
Que não se consumou, cada beijo
Que se perdeu, como foi, como será,
Inundando o imaginário, atiçando
O desejo, acendendo o sexo…
Sinto a “Agonia” da espera,
Em cada segundo que passa
Sem TI.
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