Pau de Cabinda, pó de cantáridas,
Ostras, malaguetas, morangos
E doces; tanta coisa que serve
De “Afrodisíaco”; mas para quê?
“Afrodisíaco” é o teu olhar,
Tantas vezes atrevido, procurando
Dentro de mim o desejo escondido,
Vasculhando o amor, a paixão
Que espera o momento do leão;
“Afrodisíaco” é o abraço
Com que envolves o meu corpo
E permanece quente, enquanto borboletas
Me refrescam com asas de veludo;
“Afrodisíaco” é o sabor que sinto
Na boca, quando te beijo,
Mesmo que o beijo seja um sonho,
E a boca um silêncio
Para se escutar.
O meu “Afrodisíaco”
Serve-se em TI.
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