sexta-feira, 13 de setembro de 2013

“Absurdo”


Depois de tudo, mesmo tudo
O que se viveu, o que se passou,
Tanto que doeu!

Depois de tudo, construído
Na confiança, na força
Do sonho e da esperança,
Do que nasceu, de tudo
O que cresceu, preenchendo,
Completando, inundando
De luz as vidas, que eram
Nossas, merecidas; conquistadas
Aos soluços que ameaçaram
Cada voz!

Depois de tudo, disseste:
“Julgava que já nem te lembravas
De MIM!”;
E EU respondi:
“Como me podes reduzir
Assim,
Ao “Absurdo”?

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