quinta-feira, 27 de junho de 2013

Os meus “animais”…


Adoro cães. Adoro-os desde pequeno, e desse gosto foram surgindo vários pela minha vida fora, sempre que podia, sempre que surgia aquela oportunidade de os ter ou apenas ajudar.

Quando a minha filha mais velha fez cinco anos, lá estava eu a oferecer-lhe uma cadela, porque sabia que estas eram mais amigas de crianças, mais meigas no seu amor maternal, aquele instinto que lhes nasce das crias.

Era linda a cadela e cresceu, ficou enorme e forte, sempre brincalhona, com os olhos negros a sorrir quando me via, aos saltos quando a passeava ou com ela corria.

Tive também vários gatos e gatas, quase todos pretos de olhos bem verdes, ou simplesmente como tigres, listados de cinzento. Tinham pelagens luzidias os meus gatos, de tão bem que comiam e das escovas que os afagavam.

Depois outro filho, outro cão, desta vez dourado, com uma juba como um leão e a força de um leopardo. Com ele brinco, corro, admiro a sua dedicação e o seu doce olhar. É uma beleza este cão.

Mas como já passaram tantos anos, esquecido estava o motivo que me levava a gostar assim dos cães, mas hoje ao folhear um velho álbum de fotografias, uma encontrei que me fez recordar. Vi o cão que o meu pai me dera, no dia do meu sexto aniversário.

Era todo de um cinzento meio acastanhado. Não tinha pelo que se visse e era muito baixinho e comprido. A sua cauda enorme estava sempre a abanar e era forte como o tronco de uma árvore.Os olhos eram enormes e verdes, e na boca a fila de dentes reluzia sempre que a abria.

Tinha pernas curtas e fortes, sim, músculos não lhe faltavam, e as patas da frente metia para dentro como se calçasse sapatos apertados. O seu andar era bamboleante. Andava sempre vagarosamente quando não corria. Defendia-me sempre de tudo e, se muito se aproximavam, matava e comia.

Nem pitbull ou rottweiler ousavam aproximar-se de mim quando o passeava calmamente pela trela. Era um amor de cão que eu adorava.

Daí veio este amor.

A fotografia que anexo, é da minha irmã mais nova a passear esse cãozinho querido. É ou não é lindo e forte? 

(desculpem ser a preto e branco, mas naquele tempo era o que havia).




4 comentários:

Anónimo disse...

Ahahahahahah!
Não pude deixar de sorrir com a surpresa da fotografia.
Muito bommmmmm

DD

Eu não sou ninguém disse...

Não me digas que não és "fan" destes cãezinhos tão simpáticos e dedicados aos donos?

DD, gosto de brincar com estas coisas, porque descontrair e rir devia ser obrigatório.

Bjos.

Anónimo disse...

Podes crer.

E é uma pena porque eramos um povo alegre e agora cada vez "estamos" mais cinzentos.

Bjos
DD

Eu não sou ninguém disse...

Eu cá por mim quero tornar o riso "obrigatório", por isso escrevo estas merdas (desculpem o vernáculo).

Bjos., DD