Os meus “animais”…
Adoro cães. Adoro-os desde
pequeno, e desse gosto foram surgindo vários pela minha vida fora, sempre que
podia, sempre que surgia aquela oportunidade de os ter ou apenas ajudar.
Quando a minha filha mais velha
fez cinco anos, lá estava eu a oferecer-lhe uma cadela, porque sabia que estas
eram mais amigas de crianças, mais meigas no seu amor maternal, aquele instinto
que lhes nasce das crias.
Era linda a cadela e cresceu,
ficou enorme e forte, sempre brincalhona, com os olhos negros a sorrir quando
me via, aos saltos quando a passeava ou com ela corria.
Tive também vários gatos e gatas,
quase todos pretos de olhos bem verdes, ou simplesmente como tigres, listados
de cinzento. Tinham pelagens luzidias os meus gatos, de tão bem que comiam e
das escovas que os afagavam.
Depois outro filho, outro cão,
desta vez dourado, com uma juba como um leão e a força de um leopardo. Com ele
brinco, corro, admiro a sua dedicação e o seu doce olhar. É uma beleza este
cão.
Mas como já passaram tantos anos,
esquecido estava o motivo que me levava a gostar assim dos cães, mas hoje ao
folhear um velho álbum de fotografias, uma encontrei que me fez recordar. Vi o
cão que o meu pai me dera, no dia do meu sexto aniversário.
Era todo de um cinzento meio
acastanhado. Não tinha pelo que se visse e era muito baixinho e comprido. A sua
cauda enorme estava sempre a abanar e era forte como o tronco de uma árvore.Os olhos eram enormes e verdes, e
na boca a fila de dentes reluzia sempre que a abria.
Tinha pernas curtas e fortes,
sim, músculos não lhe faltavam, e as patas da frente metia para dentro como se
calçasse sapatos apertados. O seu andar era bamboleante. Andava sempre
vagarosamente quando não corria. Defendia-me sempre de tudo e, se muito se
aproximavam, matava e comia.
Nem pitbull ou rottweiler ousavam
aproximar-se de mim quando o passeava calmamente pela trela. Era um amor de cão
que eu adorava.
Daí veio este amor.
A fotografia que anexo, é da
minha irmã mais nova a passear esse cãozinho querido. É ou não é lindo e forte?
(desculpem ser a preto e branco, mas naquele tempo era o que havia).
4 comentários:
Ahahahahahah!
Não pude deixar de sorrir com a surpresa da fotografia.
Muito bommmmmm
DD
Não me digas que não és "fan" destes cãezinhos tão simpáticos e dedicados aos donos?
DD, gosto de brincar com estas coisas, porque descontrair e rir devia ser obrigatório.
Bjos.
Podes crer.
E é uma pena porque eramos um povo alegre e agora cada vez "estamos" mais cinzentos.
Bjos
DD
Eu cá por mim quero tornar o riso "obrigatório", por isso escrevo estas merdas (desculpem o vernáculo).
Bjos., DD
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