No meio da florestas,
Por entre as árvores,
Pisando as folhas caídas,
Entre ramos quebrados,
Procuramos outros pés,
Que percorram aqueles caminhos,
Olhem o mesmo sol
Que irrompe por entre as copas,
E aqueçam as mãos
Que se cruzam no voar
Do sonho.
O medo aparece
Muitas vezes,
Quando os corpos se enleiam,
As cumplicidades
Acontecem, o amor floresce,
A paixão se inflama,
E criamos prisões, grilhetas,
Amarrando o que tememos
Perder,
Porque foi difícil,
Porque demorou,
E a felicidade está ali,
Tão perto, tão tentadora,
Tão insinuantemente bela.
É urgente libertar as mãos
Das “Algemas”,
Cortar o aço invisível
Que magoa os pulsos,
Porque amor é liberdade
De escolher,
Deixar ir quem queremos,
Ajudar a encontrar
O que não temos para dar.
#1432
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