Degraus quebrados,
Calçadas de pedras afastadas,
Vales sinuosos,
Lugares perdidos,
Horizontes bravios,
Amanheceres violentos,
Corpos suados,
Noites de insónia,
Amor que não se esgota,
Todo o desejo que de mim brota,
Sorrisos e mais sorrisos
Que me desfazem,
No vento que se tornou aragem,
Sobre o muro que nos divide
Permaneço, em perfeito “Desequilíbrio”,
Afastado do firme chão,
No meio de cada clarão,
Saciando a tua paixão.
#1230
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