Nas paredes negras,
Afuniladas, aproximadas,
Misturam-se sombras,
Silhuetas, que dançam,
Que empurram, que chocam,
Em cada pedra, em cada racha,
Escondendo a tinta, ocupando
Cada passo, aumentando
O desequilíbrio, calando
O choro, dissolvendo o sonho
Em cada lágrima, reflectindo cores
No negro de cada noite.
No “Corredor” sem fim,
A luz que se avista, não chega,
Só brilha no longínquo terminar,
Que por muito que ande,
Não sei se vou alcançar.
#1162
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