sexta-feira, 20 de setembro de 2013

“Ausência”


Falta de amor, de paixão,
De carinho, de cumplicidades,
Sente-se, dói, martiriza, na solidão
Que se instala devagar; os dias passam,
As noites perdem os luares,
Os lençóis não se amarrotam, as sombras
Não se penetram, não se misturam,
Os silêncios tornam-se silêncios.

Mas da “Ausência”, a que mais temo
Tem Amigos, GRANDES
Amigos, VERDADEIROS, presentes
Sempre, mesmo quando os olhos
Não chegam para os enxergar.

Dentro de mim, tenho escrito cada um,
E sempre que os meus ombros não conseguem
Suportar, a “Ausência” termina,
E o meu mundo explode,
Repleto de AMIGOS,
Transformados em exército
De cavaleiros brancos.

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