quarta-feira, 18 de setembro de 2013

“Ar”


Quando nos juntamos,
Quando nos vimos,
Quando nos tocamos,
Tudo pára!
O tempo pára,
O mundo pára,
Tudo desaparece e se esfuma,
Como se fosse engolido,
Apagado; mas cá dentro,
Bem no fundo de nós, tudo anda,
Acelera, aquece, inflama
Em enorme fogueira, em vulcão
De enorme erupção, jorrando
Rios de ardente lava, que nos sulca,
Em enormes marés de fogo,
Consumindo todo a “Ar” que respiramos.

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