domingo, 15 de setembro de 2013

“Alentejo”


Enorme planície, ondulante,
Soprada de cálidas brisas, coberta
De douradas espigas, enormes
Nos grãos, quase prontos
Para se tornarem pão.

“Alentejo” terra de indolentes
Pensamentos, de pachorrentos
E teimosos jumentos, de rebanhos,
De vinhos e queijos; dos saborosos
Enchidos, da “travia” dos negros porcos,
Nos “sobros”, nos “montes”, nas casas
De cal branca e azul.

“Alentejo”, tenho-te no coração.

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