A pouco a pouco aquela
Amizade, misturou-se com o amor,
cresceu
Com a saudade, bebeu o vinho
rubro
Da enorme paixão, que surgiu do
nada
No meio de enorme clarão.
Juntaram-se as mãos, apertaram-se
Abraços, leram-se olhos,
ouviram-se
Silêncios, no grito do coração
ecoou
A palavra única, sincera,
ardente;
Nas cumplicidades se viveu a
despedida
Que se não queria, com as
lágrimas
Que nos correram, que provei,
Que limpei desses olhos.
Um dia, uma palavra afiada,
Uma acusação velada que explodiu,
Sozinha,
Única,
Desenquadrada,
E o que era sonho, sumiu.
O sonho adiou-se,
O amor calou-se,
A paixão contrariou-se,
A saudade engoliu-se,
A cumplicidade abafou-se;
A VIDA deixou-se em “Aberto”!
2 comentários:
Lindo! Bravo! Bravíssimo!
Adorei, sr. poeta.
Uma poesia vinda das entranhas.
Bjssssss
Obrigado, Brincando de Poesia (Amiga).
Este poema faz parte de um projecto maluco, que iniciei hoje. Publicar em 2014 um livro com 2014 páginas e, em cada uma, um texto ou um poema que trate uma de 2014 palavras diferentes, todas escritas por alguém, que não é Ninguém.
Beijoooooos!
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